Palavras adormecidas,
Despertas pela lua,
Que embala poetas,
Abraçados a uma dor crua.
As estrelas,
Observam o poeta corajoso,
Testemunhas silenciosas,
Desse doloroso, sentir.
Letras delineadas,
Na beleza da escuridão,
Colhidas,
No compasso da solidão.
Promessas,
De noites sem dormir,
Cinzas queimadas,
De palavra sem sentir.
O Sangue escorre,
Sem estancar,
E lentamente morre,
Para quem não soube amar.
Palavras vazias,
Vencidas,
Por o nascer do dia,
Que adormece a poesia,
Até que a noite desperte,
A poesia que ficou por escrever.
E a dor que ficou por esquecer.
quarta-feira, dezembro 21, 2011
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1 comentário:
... lindo e emocionante o teu sentir...tenho muito orgulho em ti menino poeta!
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