terça-feira, abril 14, 2015
Cama Vazia
Cama fria, vazia,
Que chama por ti.
Poema de poesia
Que declama o que senti.
Beijos ausentes,
Em palavras distantes
O silencio surdo
Que desperta um beijo mudo.
A liberdade das lagrimas,
Derramadas,
Espalhadas por uma pele
Antes beijada.
Limpando o rastro
Dos teus beijos
Que não desaparecem.
Deixando na minha pele
A cruel, ausência da saudade.
domingo, abril 05, 2015
intermitencia da saudade
A vida passa, permanece nada desaparece nesta manhã que amanhece, uma intermitência da morte diferente à que escreveu Saramago. Tudo é amargo num doce leito desfeito, tudo muda grita a voz grave de uma dor aguda. O Silencio recolhe as partículas que ficam espalhadas pelo chão num caminho de dor que os meus pés pisam. Peças por peça juntam-se recordações que não se juntam nem separam na intermitência da saudade.
O vazio da noite
As palavras espalham-se num chão a deriva, sem rumo. Os meus pés arrastam-se por entre o peso das palavras caladas que inundam o meu mundo. O poema não nasce nem morre, escorre por entre os meus dedos e junta-se as palavras espalhadas que navegam a deriva. A noite calada observa o que a ausência reserva, o silencio das palavras que piso, em alusão a dor vivida. As palavras espalham-se foi assim que comecei e que continuo, num poema nu, que recusa vestir a roupa espalhada no chão de uma noite de paixão, como as palavras perdidas numa noite de inspiração.
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